sexta-feira, 9 de abril de 2010


Durante a quinta-feira, dia 8 de abril, tudo o que mais ouviu-se dos colorados foi a provocação para com os gremistas. "Olha que o Pelotas fará o crime!", ou "Cuidado com o salto-alto!". O fato é que poucos realmente acreditavam que o Esporte Clube Pelotas seria capaz de derrotar o Grêmio em pleno Estádio Olímpico. Ainda mais de virada.

E foi o que aconteceu. Dois a um. Dois gols de pênalti de Tiago Duarte (um com paradinha!) e uma atuação digna de ficar na história do time pelotense. Jogou bem, e jogou com atitude, cabeça erguida, encarando o tricolor porto-alegrense de igual para igual.

O primeiro tempo foi favorável ao áureo-cerúleo, mas somente na atuação. O Grêmio jogou mal, mas fez um gol aos 47, indo para o intervalo com a vantagem. A noite parecia de mais uma vitória para a seqüência de vitórias e invencibilidade de 51 jogos no Olímpico.

Mas os gremistas esqueceram de avisar o Pelotas que era para ser assim. O Grêmio melhorou, mas o Pelotas não se assustou, foi para cima nos contra-ataques, avançou e conseguiu um pênalti escandaloso de Victor sobre Tiago Duarte, aos 20 minutos. O mesmo Tiago cobrou, com paradinha, e o goleiro selecionável ficou a ver navios. Empate. A torcida azul e ouro comemorou, a tricolor se calou.

No segundo tempo, o jogo não era emocionante, mas também não estava parado. E em mais uma boa jogada do Pelotas, Clodoaldo entra com a bola aos 33 minutos e é derrubado por Mário Fernandes dentro da área. Outro pênalti. Tiago Duarte cobra de novo, com força, sem dar chances para o goleiro gremista.

O restante do jogo deu-se com pressão desorganizada gremista. Parecia perdido em campo, nervoso. Silas levava as mãos à cabeça, como se pensasse no que fazer. Mas as esperanças gremistas de pelo menos empatar acabaram quando Douglas, irritado, chutou a bola no bandeirinha e foi justamente expulso. Ao sair, ainda ameaçou o auxiliar. Apenas mais um dos sinais que diziam que, naquela noite, a festa era na Avenida.

E que festa.
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CURTINHAS

● Kléber Leite continua forçando sua candidatura à presidência do Clube dos 13, apoiado pela influência de Ricardo Teixeira, o todo-poderoso e temível líder da CBF. Fábio Koff é o merecedor líder dos clubes. Protege os interesses dos times, não importando quem seja. Ricardo Teixeira quer este poder. E assusta aqueles que não acham uma boa idéia. É confusão de gente grande.

● O Flamengo empatou pela Libertadores, contra a La U, em 2 a 2. Depois da tragédia no Rio de Janeiro, é admirável que o time tenha buscado o resultado sem ressaca nenhuma e que a torcida tenha participado. Jogo importante. Resultado frustrante.

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