domingo, 28 de fevereiro de 2010
Grêmio garante a taça Fernando Carvalho
Decisão da Taça Fernando Carvalho
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Empresários, Walter e a Seleção
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Libertadores e a 1ª rodada
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Vermelho, a cor do sangue
A busca pelo bi começa hoje!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
O craque voltou
Foto: Carlos Insaurriaga
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Jogo dos 6 erros
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Os contestados
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Por que só ele?
Quem acompanha o jogador sabe que ele tem feito uma grande temporada, vem sendo o cara para o Milan, e o clube depende totalmente de suas atuações para conseguir resultados satisfatórios.
Ontem assistindo o jogo entre Milan e Manchester pela Liga dos Campeões fui testemunha de uma ótima atuação de “Ronnie”, criou varias chances, fez um gol e deu uma assistência. Hoje fui ver alguns comentários em relação a partida e não pude deixar de notar comentários negativos em relação ao Gaúcho. Dizendo que ele sumiu durante o segundo tempo, que a “única” coisa que fez foi o gol, que não é jogador de grupo e que não merece lugar na seleção.
Aí me vem a pergunta: Por que só ele?
Eu não escuto ninguém abrir a boca para falar uma palavra do Kaká, que não vem jogando nada há tempos.
Vão dizer que o Kaká decide mais que o Ronaldinho na seleção, o que eu discordo. Copa de 2002, Ronaldinho era um excelente coadjuvante, que foi protagonista em dois jogos, contra China e Inglaterra. Copa das Confederações em 2005, Ronaldinho fez uma boa copa e foi o cara da final contra o misto da Argentina. Kaká também fez uma bela copa, também marcando um belo gol na final. Em 2006 os dois não jogaram nada, mas o Gaúcho saiu mais marcado porque era o melhor jogador do mundo, e porque depois da copa foi meter festa com o Adriano. O Kaká pode ter feito uns golzinhos contra Colômbia/Equador e essas “seleçõezinhas” aqui da América do Sul, mas dizer que ele decide mais que o Ronaldinho na seleção é ir contra os fatos. A verdade é que dos dois o único de já decidiu jogo grande em Copa do Mundo se chama Ronaldinho, e isso deve ser levado em conta.
Mas a implicância com o Gaúcho não é só em comparação com o Kaká, é em comparação com qualquer jogador. Nenhum jogador brasileiro está fazendo uma temporada ao menos perto do nível da temporada do ex-gremista, e mesmo assim ele é preterido em favor de outros jogadores. Se dos outros exigimos gols, dele exigimos gol e espetáculo. Se dos outros exigimos uma boa apresentação, dele exigimos que “faça chover”. O passado condena Ronaldinho, ao ponto de que uma exibição com gol e assistência não é considerada boa.
Penso que não se pode abrir mão de um jogador como esse. É um dos jogadores mais experientes do grupo. Se for falar em aparições com camiseta da seleção, Ronaldinho é o mais experiente, e é o único de todos os que estão lá que já decidiu jogo de Copa do Mundo. Não é possível que Julio Baptista, Josué, Gilberto (um meia improvisado na lateral), Klebérson e Elano sejam mais importantes que o Gaúcho para a seleção. Não é possível que entre estes não abra uma vaga para o Ronaldinho.
O Dunga sempre falou que futebol é momento e que tem que jogar os que estão no melhor momento, agora ele está indo contra isso, sem dar uma explicação lógica.
Eu não contesto os métodos de Dunga, acho que fez um bom trabalho e transformou o ambiente da seleção num ambiente sério e focado para vencer, o que não aconteceu na última copa. Ele tem méritos e seus métodos devem ser respeitados, mas todos conhecem a personalidade de Dunga, e tenho medo que ele não convoque Ronaldinho, só para fazer birra com a imprensa.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Lamentável
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Time comum, resultados comuns
O Juventude não é mais o mesmo. Não tem mais a qualidade do time de 2009, muito menos da equipe do ano retrasado. Isso que, nos dois últimos anos, o clube acumulou dois rebaixamentos. Em 2008, o destaque era o goleiro Michel Alves, hoje no Ceará. No ano passado, o atacante Mendes, hoje no Sertãozinho, virou a grande esperança da Papada.
Hoje, nenhum defende o time da Serra. E o pior: nem o ataque, assim como o gol, foi reforçado à altura. A camisa 1 poderia ser vestida por Silvio Luiz, que não lembra mais o mesmo atleta do São Caetano. Sendo assim, Carlão e Tiago Rocha ainda lutam pelo posto.
A maior esperança de gols é depositada nos pés de Marcos Denner. Seu último clube foi o rival Caxias. E não poderia ser diferente. O atacante rodou o Brasil. Jogou na Portuguesa, Santo André, Criciúma, Flamengo, Fortaleza, entre tantos outros. Se encontrou no futebol de Caxias do Sul. É inteligente e faz gols, mas tudo isso, é claro, se comparado aos adversários da Série C. Recentemente, sofreu no Bento Freitas enfrentando o aguerrido zagueiro Alex Martins - o defensor levou a melhor.
A grande estrela da equipe é o meia Zezinho. Defende a base da Seleção, demonstra habilidade e velocidade, com apenas 17 anos. No entanto, tem apenas 17 anos! Jovem demais para comandar uma equipe... Na falta de experiência, Lauro (foto) aparece para suprir a necessidade. Ídolo do clube, o volante ainda mostra que pode acrescentar positivamente na equipe. Embora considerado um atleta importante, não faz a diferença.
Aliás, o que falta na equipe é o diferencial. O Juventude não se sobressai como anteriormente, pelo menos em nível estadual. O meio-campo conta ainda com Edenilson, com passagem pelo Brasil de Pelotas que disputou o Gauchão após o trágico acidente. O atleta, de apenas 22 anos, mostra qualidade com a bola nos pés, tem técnica, mas pouco diferencia-se de outros tantos bons jogadores do interior gaúcho: Maicon Sapucaia (Pelotas), Pedro (São José), Miro Bahia (Avenida), Marcelo Costa (Caxias), Rodrigo Mendes (Novo Hamburgo). A maioria, aliás, com mais talento que o atleta do Juventude...
Na lateral, aparece o limitadíssimo Calisto, com passagens muitos ruins por Vasco e Atlético-MG. E assim, com jogadores comuns, os resultados são simples. Para um torcedor mal acostumado, fica difícil aturar. Resta para a Papada torcer para que no confronto contra o Internacional, histórias como a de 2008 não se repita.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Um Passeio pela América
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Gauchão, Centroavantes e a Dupla
A Dupla GreNal ganhou mais uma vez no campeonato gaúcho, como era de se esperar, pela última rodada. Deixarei para falar sobre o Gauchão em um segundo post, logo, mas limitarei-me agora a falar sobre algo que chamou minha atenção no dia de hoje.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Carnival
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
De volta pra a América
O All-Star Weekend da NBA é uma grande festa. Não se trata apenas do jogo entre os melhores do Leste contra os melhores do Oeste. É um final de semana inteiro cheio de programações especiais. Começando com o jogo das celebridades, passando pelo campeonato de enterradas, pelo desafio dos calouros e vários outros, culminando com o jogo das estrelas no domingo.
-Sábado os eventos começam às 23h30min.
-Domingo o jogo das estrelas é também às 23h30min.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Post Futebolístico Agregado
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
SuperBowl XLIV - Pós-Jogo.
O grito de guerra da torcida dos Saints estava certo. Ninguém conseguiu vencer os Saints.
Em um jogo que os Colts eram favoritos, o time dos Saints fez tudo certinho para levar para a cidade de Nova Orleans o tão esperado título de campeões da NFL.
Os Saints conseguiram fazer o que eu falei aqui no pré-jogo. Controlaram o relógio, Reggie Bush e principalmente Thomas Bell arrancaram jardas e conseguiram algumas conversões importantes através de corridas e recepções de passes curtos. A defesa conseguiu o turnover chave da partida, uma interceptação retornada para touchdown que praticamente matou o jogo.
Para os Colts a chave era parar o ataque terrestre dos Saints, mas o que realmente causou estrago foi o ataque aéreo. Os receivers do Saints dominaram a secundária dos Colts de uma maneira que foi até constrangedora, Marques Colston e Devery Henderson venceram praticamente todas as batalhas contra os cornerbacks dos Colts.
Alem disso o que matou os Colts foi não conseguir executar as coisas “simples”. Os receivers novatos que tanto fizeram na temporada, falharam em situações chaves para avançar as campanhas do time de Indianápolis, com um drop em 3rd down para cada um. Os especialistas dos Colts permitiram um onside kick recuperado pelos Saints e, por fim, Peyton Manning lançou a interceptação que selou o destino de seu time.
The Game
O jogo começou com um domínio dos Colts, 10 a 0 no primeiro quarto com Peyton Manning conseguindo jogar com tranqüilidade contra a defesa dos Saints. Primeiro o field goal de Matt Stover e depois um touchdown de Manning para Pierre Garçon.
No segundo quarto as coisas se inverteram e quem dominava era o Saints, mas o time de Nova Orleans só conseguia field goals. O garoto Garrett Hartley botou os dois lá dentro.
No final do segundo quarto aconteceram duas coisas curiosas. A primeira foi a tentativa dos Saints em um 4th down de entrar na endzone, ao invés de chutar o field goal. A defesa dos Colts parou o ataque dos Saints, aí aconteceu a outra coisa curiosa. Em grande parte dos jogos da temporada os Colts anotaram um td com um drive de 2 min. ou menos para acabar o primeiro tempo. Quando a defesa parou os Saints se imaginava que os Colts iriam com um novo drive rumo a endzone, mas o técnico anotou uma postura defensiva usando corridas para gastar o relógio, pois o Colts receberia a bola depois do intervalo....teoricamente. Acabou que os Saints receberam novamente a bola com alguns segundos e conseguiram chutar um field goal, o segundo da noite para os Saints. 10 a 6 para ir para os vestiários.
No intervalo do jogo, The Who emendou um medley de quase 20 min tocando vários clássicos em uma estrutura que é impossível de acreditar que foi montada e desmontada em menos de 10 min., minha música preferida das tocadas foi “Who Are You?”. Só pra constar.
Voltando do intervalo acontece uma das duas jogadas que foram determinantes na vitória dos Saints. Ao invés de chutar a bola para os Colts, os Saints optaram pelo onside kick, surpreendendo todo mundo, inclusive o time dos Colts que estava totalmente despreparado, e recuperaram a bola. Quem ia começar com a bola mesmo no segundo tempo? Colts...ah acho que não. Ótima chamada do técnico dos Saints, Sean Payton.
A partir daí o “momentum” da partida mudou. Os Saints começaram com a bola no 3º quarto, anotaram o touchdown com Pierre Thomas, na minha opinião o verdadeiro merecedor do MVP da partida, e assumiram a liderança. Os Colts voltaram para a liderança logo em seguida anotando um td corrido com Joseph Addai. Os Saints responderam com o field goal.17 a 16.
No começo do quarto período aconteceu a outra jogada que foi definitiva. Matt Stover perdeu um field goal, de 51 jardas é verdade, mas perdeu. Perder um field goal é igual a um turnover, ainda mais se tratando de um SuperBowl.
Os Saints cresceram e anotaram novo touchdown, dessa vez com o tight end Jeremy Shockey. 22 a 17 Saints. Ao invés do extra point os Saints foram para a obvia conversão de 2 pontos, para deixar a diferença em um touchdown. Bress lançou para Shockey o td e para Lance Moore os 2 pontos da conversão, numa jogada que foi revista pela arbitragem para ser confirmada. 24 a 17 Saints.
Os Colts começaram seu drive rumo ao empate, mas a grande virtude da defesa dos Saints nessa temporada apareceu. Num erro de comunicação entre Peyton Manning e seu principal wide-receiver Reggie Wayne, Tracy Porter apareceu para interceptar e retornar 76 jardas para touchdown, praticamente matando as chances de Indianapolis. 31 a 17 com pouco mais de 2 min para o fim da partida.
Os Colts tentaram novamente, Manning acertou um belo passe no meio do campo para manter as esperanças vivas. Chegando a beira da endzone, uma sucessão de erros acabou com qualquer chance dos Colts. Primeiro uma interferência contra os Colts, e recuo de 10 jardas. Depois uma chamada errada e mais perdas de jardas com uma tentativa de jogo corrido. Por último o drop de Reggie Wayne, dentro da endzone.
Com a falha na tentativa de converter o 4th down, a bola voltou para os Saints e com pouco mais de 40 segundos no relógio só restou ao quarterback Drew Bress ajoelhar no gramado, para garantir aos Saints a primeira vitória em SuperBowl da história da franquia.
O filme da vida real vivido por toda cidade de Nova Orleans, o time dos Saints e pelo quarterback Drew Bress teve um final feliz. A cidade comemorou, a equipe comemorou, e Bress comemorou alem do troféu de campeão o títitulo de MVP da partida. A esq. Tecnico Sean Payton; com o torféu na mão Drew Bress
Assim acabou mais uma temporada da NFL. Com festa em Miami, Nova Orleans e em praticamente todos os EUA. Agora é esperar sete meses até que comece a nova temporada.
Até lá, vou ter que arranjar o que fazer durante os domingos...
domingo, 7 de fevereiro de 2010
SuperBowl XLIV - Pré-Jogo
Chegou o dia! Hoje as 21:00 a bola oval vai voar para o confronto entre Indianapolis Colts e New Orleans Saints.
A grande história desse jogo envolve a cidade de Nova Orleans e o quarterback do time, Drew Bress.
A cidade de Nova Orleans foi devastada há quatro anos atrás pelo furacão Katrina. Em menos de 24 horas da chegada do furacão 80% da cidade estava em baixo da água. A casa dos Saints, o Superdome virou abrigo para as pessoas da cidade. O Saints virou um time nômade, jogando vários jogos em Santo Antônio, alguns em um estádio de uma universidade ali na volta da cidade, e até jogando um jogo como mandante em Nova Iorque, contra o New York Giants.
O dono dos Saints, já negociava com a cidade de Santo Antônio para mudar a franquia de cidade.
Do outro lado do país lá na Califórnia o quarterback Drew Bress, defendendo o San Diego Chargers, passava por um mau momento na carreira, e sofria uma lesão no ombro que o tirava da temporada. Logo depois foi dispensado pelos Chargers.
Ao começo da temporada 2006 New Orleans procurava um quarterback, Drew Bress um time.
A partir desse casamento, o time dos Saints mudou muito. O time que sempre foi saco de pancadas na NFL foi para os playoffs logo na primeira temporada com Drew Bress, quase chegando ao SuperBowl, perdendo na final de conferencia.
O ataque nunca foi o problema dos Saints, desde a chegada de Bress o ataque sempre esteve entre os melhores da liga, com Bress liderando a liga em jardas passadas desde 2006. O que comprometia os Saints era a defesa, por isso o time passou longe dos playoffs em 2007 e 2008.
Esse ano com o novo coordenador defensivo, o time melhorou muito, começando a temporada com 13 vitórias e nenhuma derrota. Nos playoffs venceu o atual vice-campeão da NFL, o Arizona Cardinals, e venceu o Minessota Vikings na final de conferencia. Os Saints estão na liga desde 1967, desde aquela época, contando com as duas vitórias nos playoffs desse ano, o time venceu quatro, vou repetir, quatro (4) jogos em playoffs em toda a sua história. Isso é pra se ter uma noção de o quão ruim sempre foi esse time que agora está a um passo da maior gloria possível no mundo do esporte mais popular nos EUA.
Mas se trata de uma coisa muito maior do que no time em si, se trata de uma cidade que se reconstruiu junto com o time, e agora quatro anos depois do Katrina vê a possibilidade de ser campeã da NFL.
Por tudo isso que passou a população de Nova Orleans e o quanto o time representa para eles, muitas pessoas importantes declararam abertamente sua torcida pelo Saints, incluindo o homem mais importante na terra do “Tio Sam”, o presidente dos EUA, Barack Obama.
Pelo lado dos Colts temos um time que desde a chegada do quarterback Peyton Manning, em 1998, se acostumou a vencer, chegar nos playoffs, tendo inclusive conquistado um SuperBowl, justamente em 2006, ano que os Saints ficaram a uma vitória de chegar ao grande jogo.
Esse ano os Colts estão de volta para a decisão, e contam com Manning, eleito pela quarta vez na carreira o MVP da temporada, para levantar o troféu.
Outra história curiosa envolvendo a cidade de Nova Orleans é que o pai de Peyton, Archie Manning, jogou pelos Saints entre as décadas de 70 e 80, com Peyton e seus irmãos nascendo na cidade e crescendo como torcedores dos Saints. Um dos irmãos de Peyton também é jogador profissional, e também é quarterback. Eli Manning joga pelo New York Giants.
O outro irmão, que não é jogador, se chama Cooper. É torcedor fanático dos Saints e, seu melhor amigo é um tal de Andrew, também conhecido por Drew, sim ele mesmo, Drew Bress.
Imaginem a situação. Você torce por um time que é sempre o saco de pancadas da liga, aí quando aparece a sua grande chance, do outro lado está o seu irmão.
Já foi declarado por Cooper que nem quando Peyton e Eli se enfrentam ele fica tão dividido.
Agora falando do jogo em si, mesmo com toda a simpatia do país pelos Saints, acho que vai dar Colts.
Semana retrasada assistimos a exibição de gala de Peyton Manning contra a melhor defesa da NFL, New York Jets. Ele simplesmente dominou a defesa dos Jets, que não cedia 3 touchdowns aéreos desde novembro de 2008. Manning passou para 3 tds e 377 jardas no jogo. Se tornando o primeiro quarterback com 7 jogos de pelo menos 300 jardas em playoffs.
A chave do jogo para os Saints é controlar o relógio e deixar Manning fora de campo. O jogo corrido tem que funcionar, o Saints não vai vencer se ficar só no passe. A defesa dos Saints cede muitos pontos, mas conquista muitos turnovers. Vai ser necessário interceptar Manning e forçar fumbles, se não pode esquecer.
Outro fato que pode mudar a balança a favor dos Saints é a provável falta de Dwight Freeney, defensive end dos Colts, que teve uma ruptura no tendão do calcanhar jogando contra os Jets. Freeney um dos melhores em sua posição é indispensvel para a defesa dos Colts e se não puder jogar, não há quem possa substituí-lo à altura.
Para os Colts a chave é parar o jogo corrido dos Saints. Não vai ser fácil, os Saints revezam três running backs e desgastam a defesa adversária. Se conseguir pará-los os as chances de vitória para os Colts são enormes.
É díficil palpitar quando se trata de SuperBowl. Há dois anos atrás assistimos o New England Patriots que era considerado o melhor time da história, com um ataque super pontente, uma defesa dominante e que não tinha perdido nenhum jogo durante toda temporada perder justamente na final, contra o "underdog" New York Giants, produzindo apenas 14 pontos, naquele que é considerado por muitos o maior "upset" da história do SuperBowl.
Mas mesmo assim aqui vai o meu: Saints 24 x Colts 31
Para os que não acompanham a NFL, não há um jogo melhor para começar a entender e se interessar pelo esporte, e para os que como eu, são fanáticos pela bola oval, se trata de um compromisso. É um feriado não oficial, para reunir os amigos, beber cerveja e ver o jogo.
A cada fim de SuperBowl esperamos pelo próximo, e é sempre um melhor que o outro.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
SuperBowl XLIV - Introdução e Curiosidades.
Pois é, estou aqui para falar do SuperBowl. Essa palavra que não é estranha, mesmo para aqueles que nunca viram um jogo sequer do campeonato da liga profissional de futebol dos Estados Unidos.
Antes de tudo quero fazer uma introdução de como funciona a liga e como os times chegam ao SuperBowl.
A liga se chama “National Football League” (NFL), é o campeonato dos times de futebol profissional dos EUA. É divida em duas conferências, Conferência Americana e Conferência Nacional. Cada conferência tem 4 divisões (Norte, Sul, Leste, Oeste), com 4 times em cada. Os times jogam 16 partidas durante a temporada regular, jogando dentro da sua própria divisão (duas vezes contra cada time), contra uma outra divisão dentro da própria conferencia e contra uma divisão da outra conferencia (é mais complicado que isso, mas estou só tentando dar uma idéia de como funciona). Os campeões de cada divisão, mais os outros dois melhores colocados avançam para os playoffs. Nos playoffs os times vão se enfrentar dentro das conferências. Os campeões de cada conferencia se enfrentam na final do campeonato, o SuperBowl.
Na edição desse ano teremos o Indianapolis Colts (Campeão da Conferência Americana) contra o New Orleans Saints (Campeão da Conferência Nacional).
Nesse primeiro post não vou falar sobre o jogo. Quero falar sobre o tamanho do evento, e como os americanos sabem produzir os jogos e transformar eventos esportivos em verdadeiros shows.
Para se ter uma noção do tamanho desse evento, é o evento esportivo mais assistido em todo mundo, mesmo se tratando de um esporte praticado (profissionalmente) unicamente nos EUA e no Canadá. A última edição foi assistida por mais de 150 milhões de pessoas no mundo sendo que 98 milhões só nos EUA, superando inclusive as finais da UEFA Champions League e da Copa do Mundo de Rugby (que é o segundo esporte coletivo mais praticado no mundo).
Arrecadação
A NFL é a liga mais rica do mundo, seguida pela “Major League Baseball”(MLB), liga profissional de beisebol dos EUA. Depois vem a Premier League e depois a NBA, que, acredito eu, não precisa de introduções.
Mesmo sabendo que os EUA possuem uma economia das mais fortes do mundo, é fato que eles sabem como gerenciar e vender quando se trata de esportes. É só olhar para a informação acima, três das quatro ligas que mais arrecadam no mundo estão nos EUA, sendo que duas estão nas duas primeiras colocações.
Agora imaginem o que é a final da liga mais rentável do mundo. Estou falando de US$ 3 milhões para se colocar uma propaganda de 30 segundos no ar. Empresas travando verdadeiras guerras milionárias a cada intervalo do grande jogo. E garanto, nenhuma delas se arrepende do gasto que estão fazendo, elas sabem que todo mundo está assistindo, só para se ter uma noção aqui vão alguns números:
- 17 das 20 maiores audiências da historia da televisão nos EUA foram do SuperBowl
- a AB-Inbev garante que a semana do Super Bowl é a única, fora do período do verão, que está entre as dez mais em números de venda durante o ano todo. O tráfego no site da empresa aumentou em 600% no ano passado e seus filmes foram vistos mais de 21 milhões de vezes
- em 2008, a Hyundai fez uma campanha que chamava para um hot-site específico. A página teve 300 mil visitas apenas na hora do jogo, que se transformaram na venda de mais de 25 mil carros
- a Pepsi está presente nos intervalos do Super Bowl há 23 anos
Isso só para começar. Eu poderia citar umas três paginas inteiras sem nenhuma dificuldade, tamanhas são as estatísticas relacionadas a esse evento.
Ainda saindo do jogo em si, vamos falar dos benefícios que ele traz a cidade que vai ser sede. Não vou me estender muito porque o post vai ficar gigante, mas é obvio que com toda a atenção do país voltada para uma cidade só, o turismo e a economia tendem a crescer muito. Aqui vão dois números só pra se ter uma noção do que ganha a cidade sede e as que estão ao seu redor (Esse ano o SuperBowl é em Miami):
- Custo para o Sul da Flórida receber o Super Bowl: US$ 8 milhões
- Estimativa de benefícios para o Sul da Flórida: US$ 353 milhões
O half-time show também é um espetáculo a parte e é uma aula de como se organizar um evento. Para se ter uma noção se monta um palco no meio do campo em menos de 10 minutos, a banda sobe, as pessoas saem de seus lugares, vão para o campo curtir o show, acaba o show e todo mundo volta para seus lugares. Imaginem isso no Brasil...
*Quem toca esse ano no intervalo do jogo é o The Who.
Na próxima edição falarei sobre o jogo. Peças importantes de cada time, quais são as expectativas e darei meu palpite.
Fiquem com mais umas curiosidades sobre o evento:
- No ano passado mais gente viu o jogo do que votou para a eleição presidencial.
- O numero de televisões vendidas na semana que antecede o jogo aumenta em 500%.
- as reuniões que acontecem na casa das pessoas para ver o jogo superam em número as festas de natal e ano novo, com o comsumo de comida só não superando o Thanks Giving (Ação de Graças).
- A venda de anti-ácido sobe 20% no dia depois ao SuperBowl.