terça-feira, 30 de março de 2010
Terça Internacional: o pós-jogo.
Terça Internacional
segunda-feira, 29 de março de 2010
Ganso, um ''bicho'' em extinção
sábado, 27 de março de 2010
Tá ficando bom
Na volância, com a volta de Adílson, o futebol “não rende, mas não compromete” do Ferdinando parou de receber críticas, recebendo inclusive alguns elogios.
Eu não acredito muito nessa história de que “Deus escreve certo por linhas tortas”, mas, brincando um pouco, acho que o Silas reza tanto, que o “universo” conspirou a favor.
Os medalhões Hugo, Leandro e Souza, o último principalmente, jamais sairiam do time. Independentemente do rendimento, não sairiam. Aí vieram as lesões. Ah, as lesões. Falou-se tanto de como o Grêmio foi prejudicado nesse início de temporada devido às lesões de seus de seus “principais” jogadores. Para mim, é justamente o contrário, o Grêmio saiu muito beneficiado.
Douglas é um meia de verdade, daqueles que não se vê todo dia. Não é craque, como chegou a dizer o Silas, a palavra craque está banalizada, já fazendo um “lobby” para o post anterior do Roberto Krusser, mas é muito inteligente, está bem à frente de vários jogadores. Muitos falam que ele acertou o meio campo, não é verdade. Douglas acertou a parte de criação do meio campo, antes dele o Grêmio jogava em prol de seus laterais, hoje o jogo é centralizado nele, todas as jogadas passam pelos seus pés.
O verdadeiro responsável pelo acerto do meio campo se chama Maylson. Devo confessar que, apesar de ele sempre ser bem cotado e ter passado por seleções de base, nunca fui muito admirador do seu futebol. Entretanto, graças a ele, hoje o meio campo do Grêmio joga, e joga bem. Maylson tem qualidade para chegar à frente, mas o grande acréscimo que trouxe foi em relação à parte defensiva, o guri marca, e marca muito. O meio do Grêmio hoje é um 1-2-1, com Ferdinando na frente da zaga, Adílson e Maylson à sua frente, este com mais liberdade ofensiva, e o Douglas centralizado, sem obrigação de marcação.
É graças a isso que o futebol do Grêmio está rendendo, e é graças a isso que a cada jogo inúmeras chances de gol são criadas, com o Jonas seguindo se dando ao luxo de perder uns 4 gols por partida, não que ele não jogue bem, mas que desperdiça muitas chances, desperdiça.
Em relação ao centroavante, William, o mesmo é quase um folclore. Eu sou fã daquele jogador alto, bom no jogo aéreo, que vai trombar e brigar com a zaga adversária, mas quando a própria torcida acha graça do seu centroavante é porque sabe que está errado. A vaga é de Borges, quando este retornar.
Enquanto isso, Silas vai vendo (e ouvindo) as vaias se transformarem em elogios e aplausos.
Cerveja do Fim de Semana: Serramalte
Hoje falarei de uma cerveja pouco conhecida, porém de um sabor bem agradável e textura encorpada. Uma cerveja forte.
Informações relevantes: Cerveja gaúcha fundada em 1957 na cidade de Getúlio Vargas, e foi comprada pela Antártica em 1980.
Não lembro quando foi a primeira vez que eu bebi essa cerveja, creio que por meados de 2006. Naquela época eu já não gostava de cervejas pilsen comuns, eu bebia cervejas extras na maioria das vezes. Quando a bebi, senti que ela não era uma simples cerveja extra, era uma cerveja extra ao quadrado.
A maioria do público bebedor de cerveja, que está acostumado à fraqueza das cervejas nacionais fabricadas pela Ambev não aprecia as cervejas mais encorpadas e sabor mais forte e com um amargor mais presente, mas um amargor de respeito.
A diferença de coloração é algo incrível, se for comparada com qualquer cerveja extra, Serramalte parece ser feito de outro material, na visão dos leigos.
Muito boa cerveja, porém é uma cerveja da Ambev, e isso implica em decair a qualidade ao longo dos tempos. Em questão de meia década, a Ambev consegue acabar com uma cerveja (a exemplo da Polar, mas falaremos disso posteriormente), e é o que ela está fazendo com essa boa cerveja, uma das melhores nacionais. Ontem fomos eu e mais dois amigos ao bar mais freqüentado da cidade, e bem servidos pelo “Ovos”, e pedimos uma Serramalte para abrir os serviços. A cerveja em questão não agradou a mim e nem aos demais. Está caindo o nível. Já foi deveras melhor, espero que demore a ser uma cerveja ruim.
Preços: Garrafa 600 ml de R$2,68 a R$3,26 nos supermercados e R$4 a R$5 em bares. São preços salgados, porém para apreciar uma cerveja boa, vale o custo.
NOTA: 7,8
Deixe sua nota nos comentários.
A sua piscina está cheia de ratos
quinta-feira, 25 de março de 2010
Fiasco e Quartas-de-Final
quarta-feira, 24 de março de 2010
Pequeno grande craque
domingo, 21 de março de 2010
O 4-2-3-1
sábado, 20 de março de 2010
Cerveja do Fim de Semana: Skol
Neste primeiro post, a cerveja a ser avaliada é a mais popular do Brasil: Skol.
Por algum tempo, nesta década, esta cerveja foi a melhor do país com certeza, perdendo é claro apenas para as cervejas extras, importadas e variantes do tipo não pilsen. Mas em termos de cerveja pilsen nacional, liderou o paladar dos degustadores por um tempo significativo, como foi dito.
Junto com um sabor agradável, Skol começou a investir pesado em publicidade e propagandas na televisão. A criatividade dos publicitários e dos roteiristas de propaganda era (e ainda é) digna de prêmio. Além de liderar o mercado em número de vendas, as propagandas na TV eram as mais comentadas entre o clube de comentadores de propaganda de cerveja. O marketing dessa cerveja trouxe inovações ao mundo cervejeiro, como a garrafa de 500 ml e o orifício alargado da lata de 350 ml. Bem, isso não muda o gosto, não é mesmo?
A propaganda estragou o gosto. - Hein? Sim! – Com a venda garantida pela fama de cerveja boa, e continuando a investir pesado em mídia, a qualidade da cerveja poderia cair, uma vez que a qualidade da cerveja tinha sido legitimada e fora totalmente incontestada por muitos bebedores de cervejas, amadores na maioria das vezes. É claro que os bebedores, bebedores não, degustadores perceberam a diferença e mudaram de marca. No ano de 2006 essa cerveja chegou ao um nível péssimo de qualidade, principalmente no verão, época em que a cerveja é produzida em escala maior que em outras estações.
Até hoje, a cerveja é listada por populares como umas cinco melhores que já beberam. Realmente isso deve ser falta de conhecimento! Mude de cerveja, varie esporadicamente a marca que você consome. Cerveja não é apenas Skol e semelhantes do tipo pilsen.
Skol desce redondo. Água e Coca-Cola também. Cerveja tem que descer quadrada, sim! Ela precisa causar na garganta, precisa arranhar e fazer sentir, isso mostra que ela tem consistência e que não é aguada.
É claro, amigos, que existem cervejas bem piores que Skol, e que sendo a última escolha, Skol se transforma em uma boa opção, infelizmente.
Os preços são acessíveis, porém existem algumas cervejas que a meu ver, são melhores, ou “menos piores” e são mais baratas que Skol. Preços aproximados no supermercado:
Litro: R$ 2,80 – Lata: R$ 1,55 – Garrafa 500 ml: R$ 2,20 – Garrafa 600 ml R$ 2,55 – Latão 473 ml: R$ 1,85
Nota de 0 a 10: 3,2
edit: critérios de avaliação revisados e nota alterada
Deixe sua nota nos comentários.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Farinha, Erva, Ovo e Cabelo Raspado.
Não é divertido sair sujo na rua, andar preso por uma cordinha e esmolar por moedas, andar fedendo mais que caminhão de lixo, ser submetido a outros tipos de humilhação.
Segundo os veteranos, o objetivo do trote é integrar os calouros aos demais alunos do curso. Uma festa com bastante álcool (desculpem-me os que não bebem) é mais divertida e faz a determinada função com mais eficiência que o trote sujo.
O mais incrível nisso tudo, é que o torturado um dia se torna torturador, ao invés de tentar abolir a prática que o humilhou, mas Paulo Freire explica bem isso no livro “Pedagogia do Oprimido”, o oprimido vira repressor.
É no mínimo uma perda de tempo.
O que não é perda de tempo é o trote solidário. Por sorte esse tipo de trote ainda é realizado e não deixado de lado.