
Nesta quarta-feira, dia 3 de março, vimos diferentes jogos pelo Campeonato Gaúcho 2010. A Dupla GreNal venceu fácil, o Nóia bateu o Porto Alegre num jogo equilibrado, o Pelotas venceu em um jogo emocionante e sofrido o Veranópolis. Mas vamos por partes.
● O Grêmio venceu o Avenida, que foge do rebaixamento, com uma atuação melhor que a sua média da temporada. Primeiro, porque não começou perdendo, como é o usual. Segundo, porque tinha um lateral-direito de origem na posição e Mário Fernandes na zaga. Os dois renderam bem. Edílson, lateral que estreou ontem, mostrou velocidade e facilidade para subir ao ataque - tanto que marcou um belo gol. Mário foi como esperávamos dele: bem. Foi preciso na marcação e não precisou recorrer a chutões para começar as jogadas do time. O gol que o Grêmio sofreu foi uma... fatalidade. Acidental.

A parte ruim da equipe ficou por conta do centro-avante William, ocupando o lugar deixado por Borges. Sua característica é de posicionamento, não é um jogador que corre para buscar a bola em demasia, mas, mesmo assim, deve ter tocado na bola uma vez se isso. Simplesmente desaparecido de campo. Com Borges lesionado, uma boa idéia para Silas seria colocar Hugo na vaga deixada no ataque, como segundo atacante, acompanhando Jonas e explorando seu potente chute.
● No Beira-Rio, o Inter venceu por 4 a 1 o Santa Cruz, em uma partida com muito o que se analisar. Primeiro, que o Santa Cruz foi para perder o jogo mesmo. Enquanto times que desejam buscar o empate apostam forte na marcação e tentam puxar o contra-ataque, o Santa Cruz desistiu completamente de atacar. Todos seus jogadores ficavam atrás do meio-campo, e os zagueiros e meias apenas rifavam a bola. O Inter, que não tem nada a ver com isso, jogou e jogou bem. O time parecia se preservar - não corria demais, apostava na jogada mais simples -, mas mesmo assim teve uma boa atuação no geral, os jogadores como conjunto jogaram bem.

Edu, que era de se apostar que cresceria com seqüência de jogos, jogou mal. Foi inefetivo, limitava-se a tocar de lado a bola e cavar faltas. Tirando o atacante, e a jogada de Bolívar, que marcou gol contra (e um golaço!), o time foi como Fossati esperava. Marcou bem, e melhorou no ataque com Kléber e Nei participando da criação com Giuliano - que teve atuação de luxo. Mais uma vez, chamo atenção para este detalhe: Giuliano, como único armador, desaparece. Com parceiro, joga muito. Marcou um golaço. Kléber deixou o seu de falta, de longa distância, e Alecsandro garantiu os outros dois, um deles de pênalti.
Agora, algo que me deixou de feliz de ver, foi que Fossati estuda testar o time no 4-4-2, como fez no final do jogo de ontem, com bom rendimento. Eu já dizia: nada contra o 3-5-2, mas seria bom ver este elenco do Inter jogar no 4-4-2, com laterais de origem e colocando dois articuladores - D'Alessandro, voltando, e Giuliano. Eu acredito que o rendimento da equipe melhoraria, mas só dá para saber vendo.
● E o Pelotas? Em um dos jogos mais sofridos do Gauchão, o áureo-cerúleo fez 2 a 1 no Veranópolis, que entregou os pontos a preço alto. A vitória só saiu nos últimos minutos, em uma bola confusa e rebatida. Bom para o Pelotas. Com esses três pontos, dá um passo importante para buscar a vaga na próxima fase. Problema virá com o o confronto contra o Inter - será uma das únicas equipes que enfrentará o Inter no Beira-Rio, o que será, obviamente, um problema. Os outros times pegarão o colorado em casa, o que poderá ajudar em arrancar pontos do time porto-alegrense, recurso importante nesse grupo 2. Será que o Pelotas pode garantir a vaga? Espero que sim.
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