Para disputar a Segundona é necessário ter um bom time? A resposta é: não. É preciso ter, sim, um time razoável. Há a necessidade que se tenha um time equivalente aos adversários, em termos técnicos. Atualmente o Grêmio Esportivo Brasil não possui um time do porte dos demais. O que é incrível. O fato, no entanto, é que não tem.
Ser um time de força semelhante aos adversários é ter um time limitado, por vezes, ruim. E a grande verdade é que o time xavante é horroroso. Adjetivo utilizado por um comentarista, de fato, e não um torcedor apaixonado que deixa a razão de lado para dar lugar à emoção. Se falta técnica, habilidade, enfim, se falta tudo isso é necessário visar outro aspecto.
A Segundona não é fácil. Pelo contrário, é extraordinariamente complicada. Não basta ter um bom time. Não basta ser favorito. É preciso ter o espírito de Segundona. Ou seja, é preciso ser valente, um time aguerrido, bravo, brigador. É justamente por isso que muitas vezes os grandes caem nesta luta pelo acesso. O Pelotas serve de exemplo, o Glória, o próprio Brasil há alguns anos...
Para subir, lutar é fundamental. Brigar incansavelmente pelo resultado. Se atirar de cabeça nos pés do rival para impedir um chute. Cabecear um foguete. Dar carrinho no chão batido. Etc, etc, etc. É horrível jogar uma Segundona. É coisa para macho. Por isso quem pode procura outras competições.
É preferível um time com Aládio, Darzone, Rudi e companhia, do que Ronaldinho, Cristiano Ronaldo e Messi. A Segundona não é brincadeira. Ela prioriza a vontade. Depois, se necessário, vem a intimidade com a bola. Se um time com elevado índice de deficiência técnica disputa esta competição, aonde encontrar a solução? Talvez no título do post.
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