quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sem personalidade. Sem vitória. Sem futuro.

Hoje à tarde o Grêmio empatou com o São Luiz por 1X1 no Olímpico. A história do jogo acho que nem precisa ser contada, é a mesma de todos os outros jogos do Grêmio nesse Gauchão. O time estava perdido, o adversário marcava em cima e criava as melhores oportunidades. Primeiro tempo acabou como começou, 0x0. Voltou o segundo tempo e logo de cara o São Luiz faz uma tabela envolvente e Wanderson sai na cara de Victor para fazer 1x0 para os visitantes. É o 8° gol sofrido pelo Grêmio em 6 jogos pelo campeoanto.

Se tudo era igual como nos outros jogos pelo menos uma coisa boa tinha para o time da capital, Mario Fernandes. Deslocado para a lateral direita com a mudança de esquema no intervalo (3-5-2 para o 4-4-2) o garoto novamente foi destaque apoiando varias vezes com muita qualidade e criando varias chances para o tricolor.

Eu já sabía

O Grêmio empatou na base do abafa, Maylson que havia entrado no segundo tempo cruzou para Borges cabecear e deixar tudo igual. 1x1. Claro que também na base do abafa o Grêmio seguiu tentado a vitória, o que não conseguiu.
Final de jogo. Grêmio 1 x 1 Sâo Luiz .
Vaias para Silas, não só ao final do jogo. Muitos dos poucos torcedores que compareceram ao estádio nessa tarde de mais de 40°C vaiaram o treinador e chamaram-no de “burro”.




Cadê o Grêmio?

Desde o ano passado, principalmente após a chegada do técnico Paulo Autuori muitos torcedores tem se feito essa pergunta. Cadê o Grêmio?
Olhando para o time desse ano pode-se perceber uma coisa. O time não tem identidade. Não tem referencias. Não tem personalidade. Se olha para o time do Grêmio e não se olha para o Grêmio, pode se olhar para um “bando” de jogadores usando a camiseta e o escudo do Grêmio, mas não se olha para o Grêmio.
Analisando esse “bando”, quem são as referências? O capitão é um goleiro, que é introvertido demais para usar a braçadeira na posição em que atua. A outra referência é um jogador que faz mais piadas do que joga bola, e agora se machucou. Nada de Dinho, Zinho, William, Tcheco. Jogadores que usavam a braçadeira respeitando a história do clube, que eram as referencias dos torcedores em campo, aqueles jogadores que os torcedores olhavam para dentro do campo e viam a si próprios.

Imaginem um organismo que sempre funcionou de uma maneira, aí de repente tentam fazer ele funcionar de uma maneira diferente. O que vai acontecer?

Falta ao Grêmio jogadores com cara de Grêmio.

Esse grupo é um grupo sem personalidade, que está caminhando para o mesmo caminho dos grupos que o Grêmio montou nos últimos 9 anos.

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