Antes tarde do que nunca. É o que alguns colorados devem estar pensando neste momento, mas o ditado não vale para o time do Beira-Rio. Quando a janela de contratações estava aberta o Inter estava em sua segunda crise do ano. Tite não caiu naquela oportunidade, Luxemburgo estava sem emprego, e Muricy praticamente implorava para retornar ao colorado.
A arrogância e a empáfia dos dirigentes campeões do mundo garantiram o emprego de Tite, para mostrar que sabiam o que estavam fazendo. O sentimento de confiança mútua entre time, direção e torcida, vinha quebrando-se ao longo do centenário. O discurso da manutenção de projeto deu lugar ao de mudança de clima no vestiário. Após a derrota para o limitado time do Coritiba, foi insustentável: Tite não comanda mais o Internacional; faltando 11 jogos para o fim do certame nacional.
Tite parece ser uma pessoa de boa índole, mas para o futebol ele não serve, foi um jogador limitado e é um treinador limitado. Ele sempre procurou usar palavras lógicas e bonitas para explicar sua falta de ousadia. A palavra equilíbrio foi muito utilizada por ele, irritando os torcedores do time centenário. Buscando o equilíbrio Adenor Bachi, o Tite, caiu desequilibrado.
Mostrou total incompetência ao escalar Taison, jogador de velocidade, em um jogo com o gramado totalmente encharcado, o pobre garoto não conseguia conduzir a bola por dois metros que a bola parava na água. Ali foi o limite, faltou inteligência à Adenor, naquele momento ele praticamente deixava seu cargo à disposição.
Mário Sergio assume com a missão de ‘’bombeiro’’, nunca atingiu notoriedade como treinador, mas ao menos foi um ótimo jogador, de muita técnica e visão tática dentro de campo. Não é o treinador ideal, mas como não ficará para próxima temporada talvez consiga motivar o grupo colorado nesse pouco tempo que comandará o time.
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