Zizou mostrava todo seu futebol na França e logo foi contratado pelo Bordeaux, fazendo 10 gols em sua primeira temporada. Mas foi em 1997 na Juventus de Turin -Itália - que Zidane começou a apareçer para o mundo. Com a camisa 21 da Velha Senhora o francês esbanjou categoria, armava, driblava, batia faltas, tudo com muita categoria. Ao lado de Del Piero era um terror para os adversários.
Pela seleção françesa foi o melhor camisa 10 desde Platini, e em 98 levantou o taça do mundo, fazendo dois gols na final contra o Brasil. Em 2006 a França chegaria à final mais uma vez, perdendo para a Itália nos penaltis. No tempo regulamentar foi 1 a 1, gol de quem? Zidane deu um cavadinha no penalti deixando Buffon sentado.
Mas foi com a camisa 5 do Real Madrid que Zidane realmente brilhou. Suas passadas longas deixavam os adversários tontos, seus passes eram perfeitos e quando Zizou chegava na área adversária era gol. O seu golaço na final da Champions League de 2001/2002, é uma prova de ele era um jogador diferente.
Até hoje poucos se arriscam a dizer em que posição atuava, volante, meia, armador, e qual era sua perna preferencial? Nem ele sabia responder, desde pequeno era ambidestro. Em jogo válido pela seleção francesa chegou a marcar dois gols de falta, um com cada perna.
Mas o que realmente chama atenção em Zizou é sua elegancia e categoria, seu domino de bola era perfeito, para se livrar do inimigo bastava um movimento, não precisava fazer dribles para se exibir, não dava show sem necessidade. Ronaldo cansou de fazer gols fáceis, Zidane facilitava, o daixava na cara do gol. Um jogador completo, vaga cativa em qualquer time da história do futebol.
Ganhou o prêmio de melhor do mundo três vezes pela Fifa, e vários outros prêmios durante a sua curta mas brilhante carreira.
Zidane encerrou a carreira em 2006, e deixa saudades até hoje afinal poucos jogadores com suas características apareceram no futebol. Me orgulho de dizer, não vi Pelé, vi Zidane.
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