O jogo de ida foi 4 a 0 para a jovem equipe do Inter-B em Porto Alegre, na volta em Pelotas a missão era difícil mas não impossível. Para passar para a próxima fase o xavante precisava fazer 5 a 0 para se classificar, mas se levasse um gol teria de fazer seis.
Com um time veloz e bem montado o colorado não veio retrancado na baixada, como era esperado, já que esperar o adversário não é o estilo do time da capital. Não se importando com o estilo do Inter o xavante foi para cima, com paciência e inteligência, rodando a bola e procurando a melhor hora de finalizar. A torcida não entendeu e pediu pressa, mais afobado após a pressão do torcedor o time rubro-negro começou a apressar o jogo, abusar dos passes longos e colocar só em João Rodrigo as responsabilidades ofensivas.
Saindo mais para o jogo o xavante deixou espaços e foi aí que o Inter aproveitou, através de sua principal característica: a velocidade. Alex Martins foi proteger a bola e com muita lentidão ao pensar em recuar para o goleiro teve a pelota roubada por Leandro que só tirou do goleiro Vanderlei.
Silêncio na baixada, agora o Brasil teria de fazer "apenas" seis gols para se classificar, o placar agregado já contabilizava 5 a 0 , com gol fora do colorado. A classificação não era mais possível, mas a torcida pedia raça para honrar a camisa do xavante.
O time acusou o golpe e simplesmente não jogou mais, se apoiou nos erros do árbitro para reclamar e esqueceram de jogar, na verdade faltou vontade, faltou motivação, faltou futebol. O Inter começou a tocar a bola com extrema facilidade e Brasil se irritou, perdeu a cabeça e começou uma briga daquelas, onde teve dois expulsos do Brasil e um do Inter.
Não teve mais jogo, era só esperar acabar, antes que a torcida fizesse algo pior, o juiz não deu acréscimo e acabou com o agonizante jogo no Bento Freitas. Em um ano muito difícil, o final não foi diferente, com sofrimento, protesto e o sentimento de dever não cumprido.
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