Talvez seja ainda um pouco cedo para falar desse filme para essa semana. Mas assim também foi a estréia de Bastardos Inglórios: de repente. O filme estrara há algumas semanas nos Estados Unidos, sob os fortes nomes de Quentin Tarantino (diretor) e Brad Pitt, e surgiu no cinema brasileiro sem mais propaganda, diferente de 2012, que chamou a atenção neste fim de semana daqueles que frequentaram os cinemas, e sua publicidade envolvida.
O filme narra histórias que ocorrem na Alemanha nazista durante a segunda guerra mundial (em um intervalo de 1941 a 1945), e uma pequena divisão militar dedicada à ataques precisos nas forças alemãs. Mostrando o decorrer e o entrelaçar de personagens diferentes que terminam por ser essenciais ao final da trama (que não vale a pena ser citada aqui, obviamente).
Logo de cara, vê-se que este filme não parece tão Tarantino quanto seus trabalhos passados. O assassinato sem pensar duas vezes continua lá, mas o banho de sangue característico não está tão presente pela trama, pelo menos até o fim. O cenário também difere-se, já que estamos acostumados a um Tarantino dedicado à Máfia e crimes - como em Pulp Fiction, JB, Cães de Aluguel - o entrelaçar dos personagens, por sinal, é muito Tarantino, e funciona perfeitamente para o filme.
Bastardos Inglórios é bom. Deixo isto claro. É um filme bom. Tem seus sinais de Tarantino, tem seus toques mais "mainstream" do que o normal, e, com uma história que prende os espectadores, é indicado a qualquer um que queira assistir um bom filme. Ignorando o hype, é claro, que pode estragá-lo, mas não a ponto de olhar para o relógio e pensar: "Ainda não acabou?".
Indico ;).
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