
Há quem diga que, hoje, nada mais é invisível em um campo de futebol. Aquele puxão de cabelo, aquele dedo em lugares incômodos, e assim vai... tudo aparece.
E com a fácil leitura e visualização do que acontece em campo, aparecem também os erros. Podemos perceber a irritante tendência que os árbitros brasileiros têm de errar em seus julgamentos. Escolhas que antes seriam ignoradas e tomadas por corretas hoje são dissecadas e analisadas até o último milésimo, e, quase sempre, chegam à mesma conclusão: o juiz errou.
Os erros nunca foram tão claros. Não só sabemos quando e onde o árbitro errou, mas agora temos legítimo medo das atuações de determinados juízes. Vide o caso do confronto entre Cerro Porteño e Fluminense, desta quarta-feira (11/11), que a direção tricolor pediu formalmente à Comenbol a retirada do árbitro Hector Baldassi do jogo pela Sulamericana, por supostos "erros" cometidos na final da Libertadores de 2008.
Em 2008, tivemos erros cruciais da arbitragem favorecendo um número determinado de equopes. Em 2009, podemos destacar o caso do Internacional, que teve dois gols impedidos validados contra o São Paulo, no Beira-Rio, e sofreu dois gols impedidos também validados, na derrota para o Corinthians, também no Beira-Rio.
Chegamos ao ponto em que nos preocupamos mais com a escalação de determinado juiz do que com o time que nosso treinador coloca em campo. E a quem devemos culpar? Os juízes, oras! Culpamos apenas os juízes. Afinal, quem erram são eles. No máximo, os bandeirinhas.
Mas quem chama, no último momento, a responsabilidade da arbitragem, estufa o peito dizendo "quem manda aqui sou eu" e esbalda arrogância em vez de admitir que errou, é o árbitro. E esses juízes, são, portanto, culpados do estado caótico em que se encontra a situação da arbitragem brasileira. Seria tudo mais fácil se eles baixassem a cabeça e admitissem que erraram. Primeiro passo para melhorar sua situação.
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