
Já era esperado um jogo difícil contra o forte time do São José-Poa, e que o Brasil tentaria ao máximo uma vantagem para decidir em casa. A equipe do Zequinha é experiente e tem jogadores de qualidade, além de ser um dos times que ganhou do Brasil fora de casa. Exatamente por esse motivos que citei, o jogo foi tão eletrizante.
Primeira etapa do jogo começou regular, com as duas equipes chegando pouco ao ataque. Mesmo assim o São José era quem mais procurava o gol, e por esse motivo abriu o marcador aos 25 minutos, quando Diego Bottin fez um cruzamento rasteiro e a bola desviou no zagueiro Cássel, indo para o fundo das redes do goleiro Vanderlei. O xavante ainda fez algumas boas jogadas ao final do primeiro tempo, mas o resultado continuou o mesmo. São José 1, Brasil 0.
Na segunda etapa a equipe xavante entrou mais ligada no jogo, e logo aos 6 minutos, Ramos empatou a partida após cruzamento de Jair. O Brasil estava conseguindo imprimir um volume maior de jogo, e por esse motivo virou a partida aos 34 minutos da etapa complementar, com Acerola aproveitando o rebote do goleiro Rafael(ex-Pelotas).
Brasil jogando melhor, imprimindo um ritimo de jogo maior, tendo mais qualidade e posse de bola. O que poderia dar errado? Nada, certamente qualquer um responderia. Mas futebol é uma caixinha de surpresas, e após uma troca de passes com Jé, Jefferson chuta de fora da área sem chances para Vanderlei, empatando tudo no estádio Passo D’Areia aos 37 minutos do segundo tempo. O que parecia um desastre piorou, quando Vitor entrou na área xavante, e na tentativa de parar a jogada, Galego comete o penalty e é expulso pelo segundo cartão amarelo. Na cobrança, Jefferson novamente balança as redes do Brasil, decretando a vitória do time da capital aos 44 minutos da etapa final.
Agora o Brasil precisa de um resultado positivo na Baixada para sonhar em classificação a semi-final da Copinha. Necessita de uma vitória simples para passar a próxima fase. O presidente falou ao final do jogo que essa é a ultima chamada que ele faz ao torcedor xavante, que no domingo não poderá ficar em casa vendo filme ou jogo, e terá que ir no estádio mesmo que caia um dilúvio. Essa é a hora para o torcedor fazer a diferença, e quem sabe ser o 12° jogador dentro de campo.
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