Escrito por Renan Silva
O fantástico mundo da justiça brasileira aprontou novamente. O prejudicado, como sempre, o pequeno, a criança, o ingênuo, por fim, inofensivo - neste ponto até demais. O Chapadinha, clube de apenas sete anos de idade, está definitivamente banido do futebol. Entregou, mas entregou mesmo, o jogo por 11 a 0 ao Viana.
Atitude lamentável, mas pensada após um outro caso de jogo "estranho". O Moto Clube também venceu o jogo de maneira nada ética, porém, não obteve a classificação em virtude do massacre do Viana sobre o Galo da Chapada. Agora injustiça foi feita. Injustiça, sim. O Chapadinha deixa de ser um clube, e ocupa agora um espaço na galeria de ex-clubes do futebol nacional. Uma vergonha.
O Chapadinha Futebol Clube deixa de existir por um erro não só dele. Muita gente errou. E agora para quem os apaixonados torcedores do Galo da Chapada irão dedicar seu amor, fidelidade? Não interessa se o clube é uma criança. Se neste mundo existe um torcedor do Chapadinha, este único cidadão deve ser respeitado. Ele não possui nenhuma relação com essa ação vergonhosa dos atletas e dirigentes.
Lembrem-se do longínquo ano de 1978, quando o Peru entregou para a Argentina. Até hoje os peruanos estão em campo. Épocas distintas, é claro, mas a justiça brasileira não aprende. Nem com a história. É brincadeira. Que o amor do torcedor do Chapadinha seja eterno enquanto dure... sua paciência sem frequentar um estádio de futebol!
Do calvário ao infinito
Belém pode não ser a terra onde Jesus nasceu, ao contrário do que Claudiomiro pensava. No entanto, está muito longe de representar o fundo do poço. No livro "De Belém a Yokohama", porém, o município paraense cumpre esse papel. É um dos piores momentos da história do Internacional e lá o time de Librelato e mais 10 vence o Paysandu, livrando a equipe do rebaixamento. Em pouco tempo Fernando Carvalho, autor do livro juntamente com Luís Augusto Fischer, leva o colorado ao Japão e conquista o Mundial. Para os colorados, um boa dica de Natal.
Falando nisso
Cinco anos, um mês e dois dias. Examente essa a distância entre aquela inesquecível data e hoje (19/12/09). Para vencer o Paysandu o Inter colocou em campo: Clemer; Chris, Luiz Alberto, Vinícius e Claiton (Duílio); Cleitão, Alexandre, Cleiton Xavier e Chiquinho; Mahicon Librelato (Fabiano) e Fernando Baiano. Técnico: Cláudio Duarte. Um time horrível.
Reduzindo a pelota
No tênis, Roger Federer foi eleito o maior tenista da última década, ou seja, entre 2000 e 2009. A ATP divulgou a lista em seu site oficial e atrás dele aparecem Rafael Nadal, Lleyton Hewitt, Andre Agassi e Andy Roddick, respectivamente. Moleza para o suíço. Sem dúvidas o melhor da década e um dos melhores de todos os tempos. Os recordes e números comprovam. Recordes, aliás, obtidos e que poderão ser alcançados sem auxílio de maiôs, vento etc. Em outras palavras, ele simplesmente é superior aos demais. Simples assim.
Rapidinho
Banha - Luto dos gremistas. Qualquer gremista que guarda um pôster do time que realmente orgulhava os tricolores o verá. Uma pena. Vá em paz.
Jobson - Se alguém tem dúvida na enquete proposta pelo "República Opinativa", este alguém não é Jobson. Uma pena. Pode ser banido do esporte. Irei aguardar o desfecho do caso para dar minha posição. Desfecho que depende da justiça. Ai ai ai...
Cielo - Mais um recorde. Alegria dos brasileiros. Espero que incluencie outras gerações da natação, para que não ocorra o mesmo que houve quando o tênis brasileiro ganhou um ídolo nacional, mas ficou nisso...
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