sábado, 26 de junho de 2010


Primeiro, gostaria de me desculpar pela falta de postagens. Explico: eu e Elias temos um trabalho gigantesco para entregar na faculdade, e, sabem como é, estudos em primeiro lugar. Passamos os últimos dias enterrados até a testa em livros.

Resumindo a sexta e sábado da Copa do Mundo: Brasil garantiu a classificação para as oitavas junto com Portugal, ao empatar em 0 a 0. O jogo foi de muita cautela, pouca habilidade e nada de criatividade. No geral, chato. A Espanha e o Chile também garantiram as suas vagas (com uma vitória espanhola por 2 a 1, com direito a gol quase do meio-campo de Villa, mesmo sem goleiro), ambos demonstrando futebol ofensivo e, no caso da Espanha, muita técnica.

Agora, o Brasil encara o Chile e a Espanha pega Portugal nas oitavas de final. Bons jogos, prometem. Acho que Brasil e Espanha passam, mais fácil para o Brasil, claro.

Orientales x Orientais

E deu Orientales!. Com dois gols de Luis Suárez, a Celeste já faz sua melhor campanha desde 1970 (quando chegou às semi-finais e foi derrotada pelo campeão Brasil), e chegou às quartas-de-final depois de aplicar um 2 a 1 na Coreia do Sul em um jogaço de bola.

O Uruguai saiu na frente com um cruzamento açucarado de Forlán e conclusão não menos caprichosa de Suárez. Mas a falha da defesa ofuscou a habilidade uruguaia, os coreanos têm, realmente, sua fraqueza nesse setor. O primeiro tempo inteiro foi dominado pelos sul-americanos, inclusive com um pênalti não-marcado e boas chances de ampliar o placar. Mas pro intervalo foi assim mesmo, 1 a 0.

Poderia ter custado caro. A Coreia voltou melhor, o Uruguai apostou demais em contra-ataques, acabou levando o empate em uma falha do goleiro Muslera (que vem fazendo um bom Mundial, mesmo falhando no gol), saindo estabanado na cabeça do coreano. Os orientais buscaram ampliar, atacaram, mas o Uruguai não se assustou, controlou os nervos e fez o que sabe fazer de melhor: jogar com vontade.

Não faltou vontade, à esse Uruguai não falta habilidade, e, com outro cruzamento de Forlán, sobrou para Suárez, que cortou com habilidade e mandou uma bola indefensável. Golaço. Na comemoração, pulou a placa de patrocínio e atropelou um fotógrafo, mas rendeu uma cena, que, com certeza, ficará na memória uruguaia por muito tempo.

Entre Gana e EUA, deu Gana. Depois do empate em 1 a 1, Gana aumentou com um gol de Gyan na prorrogação, soube segurar o jogo e vai enfrentar o Uruguai nas quartas-de-final. Gana é a África viva na Copa, mas, vou admitir, para mim, sua campanha acaba aqui. Não só aposto no Uruguai no confronto, como desejo que saia vitorioso. Se tem torcida que merece chegar às semi-finais, meus apaixonados e carentes vizinhos são essa torcida.

Os EUA jogou bem, mas como eu já havia dito: o buraco é mais embaixo. Chegar à final de Copa das Confederações é uma coisa, ir longe numa Copa do Mundo é outra. Gana soube jogar seu futebol, apelou para faltas fortes, abusou da força, mas num jogo equilibrado foi mais eficiente, e, portanto, segue na disputa. Os EUA, depois da classificação heróica, saem de cabeça erguida. Mas saem.

Amanhã, domingo, 27, tem dois jogaços: Alemanha x Inglaterra e Argentina x México. Imperdíveis! As seleções que passarem se enfrentam nas quartas-de-final. Imagina se der Inglaterra e Argentina? Será que o Messi poderá, afinal, reeditar 1986, como tanto queria Maradona? Só o destino dirá.

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