terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Brasil exportador e acolhedor





No post abaixo você pode acompanhar que Robinho pode estar voltando ao país, e mais importante frisar: ao seu clube formador o Santos. Repatriar jogadores era uma prática rara anos atrás, mas hoje é uma tendência. Mas o por que disso estar acontecendo?

Ronaldo, Marcelinho Paraíba, Miranda, Douglas, Nilmar, Edu, Eduardo Costa, Daniel Carvalho, Vagner Love, todos esses jogadores voltaram ao país, já não se sentiam bem. Língua estranha, costumes totalmente esdrúxulos - no caso das Árabias da vida - , comida de procedencia estranha, sem contar a necessidade de voltar para marcar no caso dos atacante, afinal goleador não precisa marcar. Na Europa precisa.

Casos como de Raí, Falcão, Fernandão são raros, afinal são jogadores instruídos, formados, mas o caso do irreverente Viola - 41 anos jogando pelo Brusque-Sc - é classico; contratado pelo Valencia da Espanha o atacante "repunou", não conseguia se socializar tampouco comer.

É mais fácil jogar no Brasil? Não. Pois há equipes na Itália, Espanha e Alemanha que seriam rebaixados da séria A2 do Paulistão. Tirando as Copas da UEFA, não há grande grandes competições nacionais, pois sempre se polariza entre dois ou três times.

O fato é: os times da Europa estão com muito, mas muito dinheiro, e contratam a "moda bicho". Se der certo ótimo, se não devolvemos ou repassamos. E assim é, o caso do volante Edinho ex-Inter e recentemente contratado pelo Palmeiras é um bom exemplo. Foi contratado pelo nome, já que é campeão da Libertadores, Mundial e da Sul-Americana. Deu suas caneladas na Itália e voltou. Aqui ele pode fazer piadas, comer feijão e claro dar caneladas.

Gostaria de dizer que os jogadores estão voltando porque o futebol do Brasil está se fortalecendo, mas não é o caso. Ter Adriano Imperador em gramados canarinhos não significa que o Brasil está com tudo, mas que exportamos tanto que eles nem querem todos, e é claro, depois de mandar nossas jovens promessas ao mercado estrangeiro, acolhemos eles dizendo que é uma grande contratação. Eu proponho uma nova solução. Não vender, é menos trabalhoso.

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