
A empreitada do Internacional em direção ao bi da Libertadores continua nesta quinta-feira, dia 18 de março, contra o Cerro do Uruguai, em Rivera, às 19h15. Jogando fora de casa, mas para uma torcida em sua maioria colorada, os dois times são os favoritos para passar de fase na competição.
Embora a vitória seja o melhor e o mais indicado - já que o time colorado chegaria à liderança da chave -, declarações de Fossati e dos jogadores do Inter já deixaram claro que não acham o empate um resultado ruim. Seja apenas um método de tratar o jogo com mistério, ou seja verdade, o que importa é que a torcida não recebeu com alegria essa notícia. Ela deseja a vitória.

Pudera, o Inter vem de duas atuações limitadas, e, embora os resultados sejam bons - como vitória de virada em casa e empate na altitude do Equador -, a massa alvirrubra deseja ver uma vitória convincente.
O empate não é mal resultado. Empatando todas fora de casa e ganhando todas em casa, o Inter terá em suas mãos a classificação. Mesmo assim, duvido que o time jogue pelo empate. Jorge Fossati conhece bem o estilo de jogo uruguaio, e já dá sinais de que mudará o esquema tático em campo. Por sinal, discussão essa que acalorou, mais uma vez, os nervos do meio futebolístico.
Com a volta de D'Alessandro ao time, o 4-4-2 passa a ser alternativa, com o argentino e a revelação Giuliano jogando juntos na armação, aproximando-se do ataque. O sistema preferido do técnico, o 3-5-2 (ou 3-4-1-2), recebe críticas devido à falta de jogadores chegando ao ataque com condições de concluir. Mudaria muito com o 4-4-2?
Talvez. Talvez não. Tomando a nomenclatura utilizada por Jorge Fossati, o 4-4-2 torna-se um 4-2-2-2. Os últimos quatro jogadores seriam responsáveis pelas investidas em direção ao gol adversário. Com isso, a dupla de volantes ficaria mais fixa, resguardando a zaga que agora é formada por 3 jogadores, com sempre um na sobra.
Com o 4-4-2, Kléber e Nei (ou Bruno Silva, embora Nei tenha atuado melhor nas suas chances) perdem sua liberdade para subir ao ataque, uma das principais características do 3-5-2 de Fossati. D'Alessandro é um jogador diferenciado, que pode fazer a diferença. Giuliano voava no fim de 2009. Tirar qualquer um dos dois pode ser um problema. Aí basta fazer a escolha: Kléber e Nei ou D'Ale e Giuliano?
Fossati vem recebendo muitas críticas ao seu trabalho no colorado. Acho a grande maioria delas infundadas. Mas a torcida teme que o uruguaio seja um técnico de um esquema só, que poderia "queimar" alguns jogadores, em favor de outros de menos qualidade. O jogo contra o Cerro será essencial. Ganhando, o Fossati ganhará a confiança dos colorados. Empatando, receberá muitas críticas devido à quaisquer que forem as falhas da equipe em campo. Perdendo, será massacrado.
Todos caminhos levam a Rivera nesta quinta-feira.
● Nesta quarta-feira, a Copa do Brasil que toma a atenção. O Grêmio enfrenta o Votoraty, de São Paulo, às 15h30, precisando vencer por uma diferença de dois gols ou mais para evitar o jogo de volta no Olímpico. O clube paulista vem sendo encarado como uma surpresa, enquanto o Grêmio aposta tudo no peso da sua camisa para derrotar a equipe emergente.
Com William no lugar de Borges, Maylson alçado à condição de titular e Rodrigo aparecendo no time ao lado de Mário Fernandes, o Grêmio não vai com força máxima para o confronto, que não deve acontecer sem maiores surpresas. Não sou de fazer apostas, mas acho que dessa vez não vai dar zebra. O estádio pode ser ruim, a temperatura pode estar alta, mas o time tricolor tem mais qualidade, e experiência o suficiente para não ser surpreendido.
Veremos.
Agora que o Inter empatou, que tal o Fossati?
ResponderExcluirAgora que o Inter empatou, que achas do Fossati?
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